Psicólogas e assistentes sociais passam por treinamento para atuar; a ação irá abranger homens de cinco municípios sertanejos

O Poder Judiciário alagoano e a Defensoria Pública se uniram para implantar grupos reflexivos para homens autores de violência doméstica nos municípios de Batalha e Major Izidoro.  E para realizar os atendimentos do grupo, psicólogas e assistentes sociais estão recebendo treinamento no auditório da Defensoria Pública, em Arapiraca, nesta terça e quarta (08 e 09). A ação irá abranger homens de cinco municípios sertanejos.

Psicólogas e assistentes sociais passam por treinamento para atuar nos grupos reflexivos Foto: Cortesia

A implantação de grupos reflexivos é uma ação que já acontece em Maceió e em Arapiraca e desta vez, chegando ao Sertão, visa levar mais conscientização no combate a violência contra a mulher. Serão realizados cerca de cinco encontros mensais. Além dos municípios de Batalha e Major Izidoro, os grupos reflexivos vão abranger os homens dos municípios de Jacaré dos Homens, Belo Monte e Jaramataia.

O encaminhamento para os grupos reflexivos se dá pelo Poder Judiciário como uma das medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha. Para a juíza Natália Castro, titular da comarca de Batalha, o combate à violência doméstica se dá em dois pilares: a repressão do estado e a conscientização dos agentes envolvidos.


“O grupo reflexivo vai trabalhar a educação do agressor para que ele compreenda o que é a violência doméstica e com isso evitar a reiteração. E replicar algo que já funciona muito bem em Maceió e Arapiraca em municípios do interior é trazer mais justiça para as pessoas dessa localidade”, enfatizou a magistrada.

Segundo ela, todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher das cidades envolvidas serão encaminhados para o grupo reflexivo.

A implantação dos grupos reflexivos conta com o apoio do Judiciário das comarcas de Batalha e Major Izidoro, da Defensoria Pública, da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (SERIS) e do Juizado de Violência Doméstica de Arapiraca.

TJAL