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Governo quer programa mais acessível à população FOTO: TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL

O governo federal tem conversado com todos os governadores do país para pedir aos estados que banquem um subsídio no Minha Casa, Minha Vida para reduzir o valor das entradas dos parcelamentos dos imóveis do programa habitacional. A informação foi confirmada ao R7 pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). A intenção é fazer com que o auxílio a ser custeado pelas unidades da Federação seja acrescido a R$ 55 mil que já são bancados pela União, ampliando o desconto oferecido no valor da entrada para aquisição de imóvel. O acordo abre espaço até para que os imóveis sejam comprados sem entrada.

Segundo Helder, o irmão dele e ministro das Cidades, Jader Filho, procurou os governadores para negociar algum tipo de ajuda por parte dos estados. De acordo com o governador do Pará, “o ministério deve, nos próximos dias, regulamentar” o subsídio a ser oferecido pelos estados.

O intuito seria deixar o programa cada vez mais acessível às pessoas que querem comprar uma casa própria, mas muitas vezes não conseguem pagar o valor da entrada.


Na quinta-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei do novo Minha Casa, Minha Vida, e uma das novidades é que as famílias que acessarem o financiamento habitacional do programa com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) terão acesso a um desconto maior oferecido no valor da entrada para aquisição do imóvel.

O valor do subsídio, que antes era restrito a R$ 47,5 mil, agora pode chegar a R$ 55 mil. Esse limite não era revisto desde 2017 e, de acordo com o governo, “permitirá reduzir a entrada exigida na compra financiada do imóvel, tornando a casa própria uma realidade acessível à população de baixa renda”.

Esse valor de R$ 55 mil pode ser acessado pelas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida. A faixa 1 compreende pessoas com renda familiar de até R$ 2.640, enquanto a faixa 2 vale para quem ganha até R$ 4.400 mensais.

R7